José da Silva Bento

José da Silva Bento
José da Silva Bento - Meritorious Service Award da IBF (Federação Internacional de Badminton) - Sócio de Mérito com Distinção da FPB (Federação Portuguesa de Badminton)

Uma vida desportiva dedicada ao Badminton - 50 Anos

Bem Vindos

NOVIDADES

Para além da opção 13-Imagens da minha vida aceda agora a outra nova opção 14-Encontros de amigos e veja as imagens de muitos dos meus amigos com quem fui convivendo ao longo da minha vida. Nota: Estas duas opções estão permanentemente a ser atualizadas.

BEM VINDOS

É com imenso prazer que espero continuar a receber os meus amigos neste Blogue pessoal.

O tema principal continua a ser o BADMINTON, modalidade desportiva que me prendeu para sempre... e já lá vão mais de 50 anos.

Continuarei igualmente a acrescentar outros temas de que guardo o meu interesse pessoal tais como VIAGENS, FILMES e FOTOGRAFIAS.

Para qualquer dos temas é fundamental receber as vossas opiniões francas e sinceras esperando debater os diversos assuntos de um modo claro e respeitando as opiniões de todos.

Será normal que pretenda receber de forma idêntica o mesmo respeito e atenção de todos.

Para que tudo se processe dentro de um normal relacionamento só irei aceitar os comentários de quem logicamente se identifique pois não seria lógico manter um debate com quem não saiba de quem se trata.

Por favor evitem os pseudónimos e no mínimo e perante mim tenham a coragem de se darem a conhecer para evitar mal entendidos, de forma a dignificarem este meu blogue.

Assim, mantenho o anterior pedido e fico desde já reconhecido pela recepção das vossas ideias e opiniões sobre os temas aqui referidos.

José Bento


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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

As palavras do Ex Seleccionador Nacional – A opinião de Diamantino Ruivinho

3/2/2011

Da CHEL foi recebido um texto, de autoria do Sr. Diamantino Ruivinho, que bem merece ser profundamente analisado e reflectido.

De facto o conteúdo das palavras do ex-seleccionador nacional, Sr. Tom John, ao blog Linhas & Finas, merece uma leitura atenta e uma profunda reflexão dados os vários aspectos nele relacionados com a modalidade em Portugal.

Infelizmente há cada vez menos pessoas com capacidades para efectuar este tipo de análise, pese embora ainda existam aqueles agentes da modalidade, que tendo conhecimentos para o fazer, não estão minimamente interessados em se pronunciar, pois já se cansaram de transmitir as suas opiniões sem que tenha havido por parte de quem dirige o Badminton português o interesse em os auscultar e com eles debater o que deve mudar na nossa modalidade para que ela possa finalmente progredir e em especial o que fazer para que se verifique um necessário aumento do número dos seus praticantes.

O Diamantino Ruivinho ainda é dos poucos dirigentes do Badminton nacional que tem mantido, para além dos seus vastos conhecimentos desportivos, uma persistente tomada de posição pelos principais problemas que a modalidade tem vindo a passar.

Só por isso merece o respeito de todos os amantes do Badminton de Portugal.

São opiniões como estas, vindas de pessoas que estão há tanto tempo ligadas à modalidade, que são precisas ser debatidas com outras de igual valor, para bem do progresso do Badminton nacional.

Eis então a opinião de Diamantino Ruivinho:

As palavras do Ex Seleccionador

Na sua despedida, o Sr. Tom John, Ex Seleccionador Nacional, deixou para todos algumas notas e afirmações, que carecem de reflexão séria, aberta e até desapaixonada:

Vejamos o que disse o Sr. Tom John:

1) Temos um Centro de Estágio de elevada categoria, mas não temos jogadores para treinar. É uma afirmação verdadeira e do nosso conhecimento, mas que implica reflexões:

A) Quando foi pensado e edificado o Centro, não era já essa a realidade da Modalidade? Não sabíamos que esse era e seria o problema que teríamos pela frente?

B) Se essa era a realidade deveríamos ter construído o Centro? Ou procurado encontrar outras soluções adaptadas à nossa realidade concreta e em que se promove-se o desenvolvimento da modalidade no conjunto do Território Nacional?

C) Se a solução passava por construir o Centro, então o que foi feito e se continua a fazer, para de forma séria, responsável, construtiva e fundamentada, conseguir levar jogadores a treinos permanentemente no Centro de Estágio, com todas as garantias que isso implica para eles?

Tom John fez uma constatação que precisa de respostas plausíveis e não de imposições cegas ou despropositadas.

2 – Outra das afirmações do Ex-Selecionador Nacional é a de que Clubes e Técnicos têm medo de perder os seus atletas e que isso foi uma das causas que bloqueou o seu trabalho com alguns jogadores de TOPO.

Podemos partir do ponto de vista de que a afirmação pode colher alguma dose de verdade, mas vejamos:

a) Que clubes de Badminton temos nós? Que meios, apoios, parcerias e estruturas conseguimos nós?

Que número de atletas e praticantes conseguimos atrair para a modalidade?

Que condições e logística estão disponíveis para os clubes se consolidarem e desenvolverem?

b) Os técnicos em Portugal, que condições lhes são oferecidas para que o seu trabalho seja desenvolvido?

Que número de atletas e meios têm, para trabalhar e para que seja possível aumentar o grau de exigência que a qualidade requer?

c) Os atletas que futuro vêem eles na Modalidade? Que sacrifícios justificam um maior empenho deles?

Poderão os atletas hipotecar ou retardam em Portugal, a afirmação da sua vida, com as condições que o Badminton actualmente lhes oferece?

Os clubes e técnicos não têm medo ou receio de perder atletas, sabem é que eles, são em número tão limitado que sem estes, nada mais existe na Modalidade.

O dilema e o problema central está na massificação em larga escala que é preciso promover na modalidade, se queremos depois, aumentar a qualidade e o grau de exigência.

Vivemos numa encruzilhada e sem a resolver, daqui não saímos.

Não estamos na China, na Malásia, na Dinamarca, na Índia ou até já, na nossa vizinha Espanha, estamos num deserto chamado Badminton em Portugal, que para além de outras maleitas tem de conviver com a politica de costas voltadas que a Pirâmide da Modalidade (Federação), tem para com os restantes agentes e promotores.

3) Outro recado deixado pelo Sr. Tom John, é o de que os atletas não gostam de trabalhar.

Tomemos também como verdadeira esta posição.

a) Perguntemos então quem é que gosta de trabalhar para nada receber em troca?

b) O Ex-Seleccionador respondeu a este problema, com o abandono do cargo.

O Sr. Tom John recebia o seu vencimento, mas não recebia as condições para que o seu trabalho, fosse ou se torna-se num êxito e por isso se foi embora com dignidade.

Aos atletas o que lhes é oferecido ou proporcionado para que se dediquem ao trabalho com mais afinco?

Que solução vêm eles na modalidade? Que condições e meios dispõem para que valha a pena tanto esforço e sacrifício?

Todos nós na vida nos dedicamos e trabalhamos, quando vale a pena e quando sentimos que podemos atingir um objectivo futuro e não e só, numa passagem efémera sobre as coisas.

Não podemos exigir aquilo que não damos.

Dos atletas, se queremos excelência temos de lhes proporcionar excelência, se queremos suficiente, sejamos suficientes, o que não é possível é sermos medíocres e exigirmos excelência.

Tantos talentos se têm perdido em Portugal e que o Badminton tem deixado fugir, não culpemos os atletas, o problema é mais fundo e reside na precariedade da modalidade, eles são as vítimas e não os culpados.

4) Estamos conscientes que os atletas Portugueses não trabalham ao nível do TOPO e por isso mesmo, vão perdendo o comboio do progresso.

Para o Pedro Martins realizar os estágios que o Sr. Tom John adiantou, teremos de perguntar:

- Quem cria essas condições?

- Quem responde pela vida de um jovem de 20 anos e do que este vai fazer da sua vida?

- Que expectativas reais e sérias se podem criar a este atleta?

A modalidade precisa inevitavelmente de se encontrar com respostas para os seus problemas, se quer, progredir para um novo patamar, porque mesmo para este a coisa está difícil.

Ficamos a saber pelo Ex-Seleccionador que entre ele e a Federação a situação e os pontos de vista não eram coincidentes, pena é, que ele não tenha concretizado, porque permitira novas reflexões para a modalidade.

Tinha pelo Seleccionador respeito e consideração, via-o como pessoa dedicada, empenhada e desejoso de êxitos, com um problema sério, dificuldade em criar sinergias e aglutinar vontades e por isso mesmo, revelou dificuldades não perceber a essência da nossa realidade criando barreiras e choque com atletas e técnicos que só dificultaram o seu trabalho.

Com a sua saída ninguém ganhou, foi outra vítima que o Badminton Nacional fez, tal como tantas outras.

Diamantino Ruivinho

Sem comentários:

Contactos em Falta

Apesar da ajuda recebida de muitos colaboradores e amigos, a lista de elementos ligados à modalidade dos quais não tenho a indicação dos seus contactos ainda não está extinta.

Ainda restam os que abaixo menciono.

Assim mais uma vez peço a quem souber desses contactos (endereço de mail de preferência ou telefone ou telemóvel ou até a própria morada) para os poder informar através do meu mail:

josebento@josebento.com

Hans Vis
Augusto Serradas

João Azevedo e Silva
Freitas da Costa (SLB)
José Pessoa
Mário Mateus
Óscar Silva
Rui Damásio
Dr. Ilídio Silva
José Ágoas (Silves)